Bom dia!
Vivemos tempos difíceis, onde o certo, parece estar errado, e onde o errado, é aceito como certo. Onde falar a verdade, traz transtornos e onde comentar a mentira, é aplaudido. Onde o bonito, é ter um corpo escultural, mesmo que, o interior esteja igual fruta de final de feira. Onde valores éticos e morais, são utopias distantes. Melhor mesmo, é fingir que o temos e ponto final. Já é alguma coisa, alguns podem dizer. Onde percebemos pessoas, tentando justificar o injustificável. Onde açougueiros espertos, aprenderam a vender ossos a famintos brasileiros. Interessante ou melhor bizarro, que sempre foram doados, e agora comercializados aos sofredores de plantão. Onde muitos(as), não conseguem enxergar as agruras, pois seu perfil econômico elevado, não permite tais coisas. Ontem mesmo, percebi isto, bem de perto. Uma senhora, a qual recentemente perdeu o esposo para o vírus mortal, chorava inconsolavelmente. Sim temos uma pandemia, mesmo que, muitos estejam desembarcando de outro planeta distante, arrotando inverdades, deixando de lado os cuidados necessários. Sempre costumo dizer, os resquícios deste período difícil, somente serão recordados, por quem sentiu a dor pertinho. Para outros(as), tanto fez como tanto faz. Toca o barco alguns dizem. Nem que seja para o precipício…
“Por que dar conhecimento das nossas opiniões? Amanhã, poderemos ter outras.”
(Paul Léautaud)
Por um mundo com menos gente fingindo ser gente e mais humanidade real e não apenas virtual.
Emerson Pugsley
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(Ilustração deste post emprestada da internet)
