Lílian Gomes – CRP 08/17889
Espaço esse que propicia a comunicação, a expressão.
Teoricamente avaliamos que o funcionamento mental se dá pelo pensamento, por sentimentos e por comportamentos. E, se manifesta na interrelação, na troca, na identificação e nas consequências emocionais verificadas tanto consciente como inconscientemente que poderão impactar em resultados positivos e/ou negativas que nos trazem sofrimentos.
E por quê falar? O que esse ato expressa?
Essa é uma “ferramenta poderosa para a saúde emocional e mental”. Falar e escutar… creio mais difícil, esse último. Estamos num mundo do imediatismo, do automático sem a atenção necessária para “ouvir”.
Falando sobre o que estamos ando, abriremos espaço dentro de nós para percebermos com mais clareza as emoções/sentimentos/consequências que interferem no dia-a-dia, bem como propiciaremos “uma reorganização psíquica”. A psicoterapia nos oportuniza essa possibilidade para a partir dessa identificação, elaborarmos e encontrarmos as diferentes alternativas para o entendimento das emoções e suas consequências.
Freud, pai da psicanálise afirmou: “Falar, é em si mesmo, um processo curativo”.
E falar para os olhos… Atualmente falamos muito indiretamente, com uma intermediação virtual forte. Nas redes sociais tudo é dito, sem filtros e controle. E também tudo se recebe. E sem perceber, estamos reproduzindo sem antes “checarmos” se é fato ou “fake”.
Pensemos nisso, para que não joguemos fora oportunidades de afeto, espaço de diálogo e troca positiva!