Terça-feira – 29/09/2020
Boatos
Geralmente você tem situações dentro das organizações em que quando aparece um problema também aparece um colega aumentando todo o potencial, aumentando toda a dimensão que esse problema tem. Eu costumo chamar esses profissionais de incendiários, pois a característica de um incendiário é daquele que não apenas inicia o fogo, ele abastece também toda a confusão até que, via de regra, o incêndio tome uma proporção tão grande que o incendiário já não consegue mais controlar. É a hora que bate o arrependimento. Vejamos um exemplo prático. Imagine que numa empresa surge um boato que um colega da equipe acabou deixando de vir ao trabalho para fazer alguma atividade de natureza particular e ainda mentiu para a empresa que teria outro tipo de compromisso.
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Momento
E quando surge essa situação, quando todos percebem que o profissional número um mentiu que teria um compromisso particular, mas foi para outra atividade e ainda sobrecarregou os seus colegas dentro da empresa que na sua ausência ficaram tendo de dar conta das responsabilidades daquele que faltou, acontece o chamado momento ideal para o incendiário. Determinado profissional da equipe começa a suscitar em todos os outros que isso é injusto, que aquela pessoa deveria ter mais consideração, que não é uma pessoa que deva ser ponderada como alguém confiável dentro da empresa. Vamos analisar agora como a alta gestão vai se comportar, pois se não tomar uma atitude significa que a alta gestão também é conivente.
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Precipitação
Não é preciso dizer que em poucos segundos, a turba, toda a confusão aumenta e todos ficam contra aquele profissional. Entretanto, na verdade a pessoa que faltou tinha uma questão extremamente melindrosa, sigilosa a tratar e inventou uma desculpa e essa foi combinada com a alta gestão que inclusive aconselhou a não falar a verdade. Nessas horas, quando a equipe começa a tomar uma dimensão muito grande o que a gente percebe é que não é o colega que falou com a alta gestão que vai ser punido, mas sim o incendiário que agiu por precipitação e que principalmente perdeu o controle daquilo que achava estar fazendo com correção. Pense nisso! Para a coluna Visão Empresarial
